Primeira leitura: Jr 31, 31-34
Segunda leitura: Hb 5, 7-9
Salmo: 50
Evangelho: Jo 12, 20-33
Ao nos aproximarmos do Domingo de Ramos a liturgia nos prepara para o momento mais importante deste tempo da quaresma que é a celebração pascal. As três leituras de hoje prossegue a reflexão chamando a atenção para as manifestações da misericórdia do Pai. As profecias de Jeremias demonstram a força do espírito vivificador de Deus. O Povo Eleito fará novamente a travessia do deserto. Desta vez, não do Egito para a Terra Prometida, mas da Babilônia para a Palestina. É a passagem da morte para a vida, do para o encontro com o Deus Vivo. É tempo em que a Igreja desafia e incentiva a ter coragem para se encontrar com Jesus Ressuscitado na Festa da Páscoa que se aproxima. Assim como foi o encontro da multidão com Jesus nós somos chamados a fazer essa experiência de fé e de reconciliação. Os gregos também queriam ver Jesus e pediram a Filipe para auxiliá-los, pois isso prefigura o encontro com quem tiver a coragem e se abrir para a graça santificante de Deus. É a parábola do grão de trigo que Jesus contou para explicar a diferente entre estar perto dele e junto dele. A cruz atrai e aproxima as pessoas de Deus. E, por causa dela, como o próprio Jesus havia prevista que perdemos tudo para conseguir “conhecer a Cristo”. Por isso nos questiona a liturgia desse domingo: O modo como vivemos nossa fé em Jesus nos faz ficar perto dele ou nos faz viver junto dele?