Celebrando o Dia Mundial das Missões e da Santa Infância na liturgia de hoje nos é apresentado uma questão central para reflexão. A leitura das profecias de Isaias, da carta aos Hebreus e do evangelho de Marcos nos questiona: Como anunciar hoje a Boa Nova do Messias Jesus Servo Sofredor? Que resultados demonstram o resgate que estamos fazendo hoje retirando irmãs e irmãos de situação de morte e colocando em situação de vida? Ao menos as intenções das pastorais de onde participamos estão caminhando nessa direção? Ai está o divisor de águas para quem quer seguir o Messias. Ontem e hoje. Essa dúvida ainda estava na cabeça de Tiago e João. Eles repetem o gesto feito por Pedro, domingo passado. Como Pedro pediu recompensa pelo seguimento, os dois irmãos querem garantia para continuar seguindo Jesus. Ou seja, não querem correr nenhum risco de vida. Isso demonstra o desconhecimento da proposta apresentada por Jesus como o Messias desejado pelo Pai, por que ele ser “capaz de se compadecer de nossas fraquezas” como ensina a carta aos Hebreus (4,15). A proposta de Jesus é radical para eles e para nós: quem dentre vós quiser ser grande seja como eu que vim “para servir e dar a (sua) vida em resgate de muitos (Mc 10, 45).