Primeira leitura: Is 60, 1-6; Salmo 71; . Ef 3, 2-3a 5-6; Mt 2, 1-12
Segunda leitura: Ef 3, 2-3a 5-6
Salmo: 71
Evangelho: Mt 2, 1-12
A Festa da Epifania do Senhor é a Festa dos Santos Reis celebrada em muitos lugares pelas famílias organizadas em grandes companhias, popularmente denominadas de “Folia de Reis”. Elas preparavam essa festa desde o dia de Natal e sua comemoração despertava sempre, e necessariamente, dois sentimentos bonitos: o primeiro é a alegria por ter encontrado o Menino-Deus e o segundo é o coração agradecido por ter encontrado o que procuravam e por isso a adoração era feita com oração e com a entrega de algum presente. Isso demonstra que a verdadeira religião não vive apenas de teoria, de discursos e de ensinamentos. Como o próprio evangelho de Mateus (2,1-12) mostra, Jerusalém estava repleta de pessoas que se diziam interessadas em conhecer as coisas de Deus, mas ficavam apenas no desejo de conhecer. Os reis magos praticam outra religião. Para eles “quem sabe faz a hora” e eles se arriscaram colocando o pé na estrada até encontrar quem procuravam. Para viver e experimentar Deus é indispensável correr risco para poder ter chance de vivenciar sua presença e caminhar com Ele aqui e agora, Quem não correr o risco de errar e se limitar apenas em conhecê-lo será presa fácil do medo e o máximo que conseguirá é ter uma idéia vaga e falsa de Deus. A decisão é nossa.