Primeira leitura: Is 42, 1-4. 6-7; Salmo 28; Atos 10, 34-38; Lc 3, 15-16.21-22
Segunda leitura: Atos 10, 34-38
Salmo: 28
Evangelho: Lc 3, 15-16.21-22
Como Jesus viveu o seu batismo? Essa é a questão central colocada para nós por intermédio da liturgia de hoje e que também nos ajuda a refletir sobre a forma como estamos vivendo o nosso batismo aqui e agora. A expectativa que estava com o povo às margens do Rio Jordão olhando Jesus ser batizado por João Batista permaneceu ainda por muito tempo. O povo que viu Jesus ser batizado notou a sua preocupação em ser fiel ao Pai até o fim. O batismo para Jesus era um chamado de Deus a continuar o trabalho das comunidades proféticas. Como elas Jesus também se preocupou em “a abrir os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas” como ensina a 1ª leitura (Is 42, 7). Por isso, no evangelho de Lucas, Jesus ensina o povo a interpretar a situação em que sofriam e que, por isso mesmo, se assemelhava muito à que viveu o pobre Lázaro (Lc 16, 19-31). São razões como essa que fizeram o povo reconhecer em Jesus o Messias, pois, “ele andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”, como lemos em Atos, 10, 38. Assim, para Jesus, o importante não era ser batizado, mas viver como batizado. E para nós?