A liturgia do 6º domingo da Páscoa convida a refletir naquilo que é perene e duradouro na caminhada de fé: a promessa da aliança de Deus conosco. Assim Jesus disse no evangelho de São João: “se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (Jo15, 10). A verdade que permanece e, ao mesmo tempo nos desafia nessa caminhada de fé: não fomos nós que escolhemos Jesus, mas foi ele quem nos escolheu e ordenou “e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15, 16). É Jesus que, o tempo todo, está querendo nos encontrar para mostrar o seu amor gratuito. É Dele a iniciativa em estabelecer essa comunhão conosco, bastando a nós apenas nos abrir, aceitar a proposta, entender e contribuir. Também celebraremos nessa liturgia a comemoração do Dia das Mães e o 10º dia da Trezena com o tema: “Maria: Mãe, modelo de união com seu Filho”. A presença de Deus na vida de Maria despertou a sensibilidade fraterna e antes de fazê-la mãe, Deus a criou como filha. Essa filha descobre no Rosto de Deus um rosto feminino, cheio de ternura, carinho, serviço e aconchego. Por isso Deus antes de ser Pai é Mãe. Assim quando se reza o Pai Nosso é muito bom lembrar-se do Rosto Materno da Mãe Nossa que deu em Maria a nossa mãe. Maria é a nossa mãe e a mãe de todas as mães.