Primeira leitura: Dt 30,10-14; Salmo 188; Cl 1, 15-20; Lc 10, 25-37
Segunda leitura: Cl 1, 15-20
Salmo: 18b
Evangelho: Lc 10, 25-37
O tempo litúrgico que estamos vivendo é o Tempo Comum, cujo objetivo consiste em conhecer a vida, o ministério e a pessoa de Jesus de Nazaré. A liturgia desse domingo convida para refletir sobre o dia a dia de quem se propôs a seguir Deus. Esse seguimento não se resume no discurso vazio e sem vida, muito pelo contrário, é desafio diário em viver a Palavra de Deus como sugeri a primeira leitura: “na verdade, esse mandamento que hoje te dou não é difícil demais, nem está fora do teu alcance. Ao contrário, esta palavra está ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração” (Dt 30, 11.14). Encontrar ou se preciso, inventar uma maneira de vivenciar esse ensinamento significa que o seguidor e a seguidora toma iniciativa para colocar em gestos e atitudes todas as verdades nas quais acredita e segue. Foi exatamente esse ensinamento que o evangelista Lucas descreve no encontro de Jesus com um mestre da Lei. Jesus mostra ao judeu obediente até onde deve ir a obediência à Palavra de Deus. É preciso diminuir as distancias entre a reza e o serviço aos empobrecidos e abandonados, muitos deles, inclusive esquecidos pela comunidade. Se a comunidade está preocupada com rezas e liturgias e não se pergunta o que faz para incluir os excluídos, essa comunidade não é seguidora de Jesus. Ela tem um bom discurso, mas não vive o que fala. Precisa de conversão.