Já está na hora de serem definidas a projeção e a expectativa que guiarão a caminhada de fé que será executada em 2020. A caminhada comunitária e pessoal fará avançar pela contribuição e pela superação da comunidade como membros do Corpo de Cristo que é a Igreja no mundo. De fato, como ensina a 2ª leitura da liturgia de hoje, somos muitos, somos diferentes, mas nem por isso precisamos estar divididos, ao contrário “sede bem unidos e concordes no pensar e no falar” (I Cor 1,10). E dessa diversidade é formada a unidade entre judeus e gregos, escravos e livres, na obediência ao seguimento de Jesus. Para seguir Jesus em Corinto o judeu via no grego não um pagão, mas um escolhido de Deus. E os dois, como irmãos, enfrentavam juntos as estruturas econômicas e sociais para eliminar as algemas da escravidão que matavam de fome os indefesos que Cristo amava. O Evangelho de Mateus demonstra exatamente o projeto de Jesus que começou em Nazaré da Galiléia. Escolhe para o serviço do Evangelho pessoas que o ajudarão na propagação do Reino de Deus. Pedro, André, Tiago e João iniciam o grupo que ficará próximo de Jesus para aprender como se faz o anúncio do Evangelho de Deus. O convite de Jesus se estende até nós hoje, pois, a messe é grande e pouco os operários. Arregacemos as mangas, pé no chão e força no anúncio hoje, aqui e agora.