A apresentação de Jesus no Templo era prevista pela Lei de Moisés e se tratava de um rito para a purificação de todos da família do recém nascido. “Todo macho que abre o útero será consagrado ao Senhor”, assim prescrevia o Ex 13,2. José e Maria se encaminham para Jerusalém levar o menino Jesus e apresentá-lo no Templo e lá encontram Simeão e a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ao receber o menino Jesus nos braços Simeão bendisse a Deus “Agora, Senhor, podeis deixar o vosso servo ir em paz”. O Espírito Santo tinha revelado a Simeão que ele não morreria antes de ter visto o Senhor. Assim, com o menino Jesus nos braços, Simeão, justo e fiel do Senhor, viu cumprir a promessa de Deus a Israel. Jesus é a luz que ilumina as nações, e glória de vosso povo Israel. Em Jesus, com Jesus e por Jesus Deus sempre está entre os pequeninos, rejeitados, desclassificados como falava a profetisa Ana a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Contudo, o Povo de Israel não reconheceu em Jesus o Filho de Deus, desde o início de sua vida. Por isso Jesus será para Israel um sinal de contradição. Ele enfrentará todas as instituições de Jerusalém e será perseguido pelos judeus até se entregue aos romanos como revolucionário perigoso. Vivenciar essa liturgia é entrar em contato com o mistério de Deus revelado em Jesus, o Deus Conosco.