Primeira leitura: Am 7, 12-15; Salmo 84; Ef 1, 3-10; Mc 6, 7-13
Segunda leitura: Ef 1, 3-10
Salmo: 84
Evangelho: Mc 6, 7-13
A reflexão litúrgica presente nesse domingo nos lembra que o Povo de Deus é formado por missionárias e missionários. São pessoas que não se acomodam. Pelo contrário, incomodam muito, pelo esforço em serem fieis. Preocupam-se em cumprir a tarefa de anunciar a preferência de Deus pelos mais pequeninos e indefesos, e, por isso mesmo, denunciam a organização religiosa por dizer uma coisa e fazer outra. A comunidade missionária onde viveu Amós, como lembra a 1ª leitura, não recuou diante das ameaças que vinham do santuário do rei e nem da corte do reino. Profetizou para Israel demonstrando que sua estrutura social estava construída exatamente para excluir os preferidos de Deus. E assim, Israel desagradava e se afastava do caminho que queria seguir. Por acreditar no menor que padece a comunidade de São Marcos avança destemida no trabalho missionário, sabendo que não deve se preocupar em colher, apenas em plantar. Sabem que para aqueles que caminham na estrada de Jesus, o Emanuel – Deus Conosco – a missão é o horizonte. Por isso não permite que ninguém fique na zona de conforto.