Primeira leitura: II Rs 4, 42-44
Segunda leitura: Ef 4, 1-6
Salmo: 144
Evangelho: Jo 6, 1-15
A liturgia de hoje é um convite para celebrar a alegria que a Igreja tem em apresentar ao mundo um caminho para resolver o grande problema da vida humana: como saciar a fome diária? Testemunha das ações de Deus na história com o seu Povo, desde a saída do Egito até a chegada de Jesus na Galiléia, a Igreja anuncia que Deus é Providência. Deus Providente conduz os acontecimentos históricos e ensina seus filhos e filhas a partilhar tudo, inclusive o alimento diário e necessário para sobreviver dia a dia. O acúmulo apodrece o alimento que foi amontoado como aconteceu com o maná do deserto (Ex 16,20) e apodrece também o coração daquele que teve cuidado apenas de pensar em si e querer garantir a sua sobrevivência. Só a sua. Repartir o alimento produzido diariamente impede o coração de apodrecer, de criar vermes e de cheirar mal. Por isso Eliseu e Jesus revelam o rosto de Deus providente aquele que ensina repartir. Obedecendo a Deus ao dar o pão e o peixe que têm, quem reparte dá também a oportunidade de quem recebeu a partilha, preservar seu coração da podridão, do prejuízo e da ruína. Quem dá e quem recebe compartilham da providência de Deus.