A temática central da liturgia do 13º domingo do Tempo Comum se encontra nas condições do seguimento de Deus. Assim como Elias ungiu Eliseu para que esse prosseguisse seu serviço, Jesus também ungirá outros para que continuem a tarefa de anunciar o Reino de Deus. Diferente de Elias que não colocou condições para Eliseu, Jesus é muito mais radical. Impede aqueles que desejam segui-lo tratar antes de tarefas menos importantes. Na fala de Jesus transparece a urgência da continuidade, diante da qual nenhum outro afazer importa: deixar que os mortos enterrem os mortos já faz parte da tradição familiar e qualquer pessoa pode desempenhar com sucesso, todavia anunciar o Reino de Deus é muito mais exigente e precisa de dedicação e empenho. Empenho que não pode ter concessão, nem mesmo despedir dos familiares, pois despedir dos familiares já estava incluído quando o seguidor respondeu com o seu sim ao convite para ser evangelizador. É para essa liberdade que Cristo nos libertou, como alerta Paulo aos gálatas, liberdade para anunciar que o Reino já chegou e está presente no meio da comunidade, razão da celebração da eucaristia onde o Pai nos o perdão, a paz e o pão que é Cristo Senhor.