Primeira leitura: At 12,1-11
Segunda leitura: II Tim 4,6-8.17-18
Salmo: 33
Evangelho: Mt 16, 13-19
Com a liturgia do 14º domingo do Tempo Comum a Igreja, ao celebrar solenemente a Festa de São Pedro e São Paulo, lembra que Ela nasceu do coração de Jesus. Nasceu no alto da cruz para ser missionária, profética e servidora. É a voz de quem não tem voz e nem vez. Ensina suas filhas e filhos a caminhar na contramão e não ter medo das ameaças das autoridades civis e nem das prisões. A Igreja que nasce do cárcere mantém suas memórias vivas como a que está registrada no livro dos Atos dos Apóstolos. Os Atos mostra que, apesar de todos os maltratos sofridos pelas pessoas das comunidades, como aconteceu com Pedro, o Senhor caminha junto com seu povo e confirma a ação profética da comunidade. É Ele quem liberta da boca do leão como Paulo testemunha escrevendo para seu companheiro de prisão, Timóteo. As comunidades de Pedro e Paulo são formadas por pessoas que o Evangelho de Mateus chama de pequeninas e pequeninos. Tudo o que for feito para elas e eles repercutirá nos céus, pois, são as pedras vivas sobre as quais, desde o seu nascimento é edificada a Igreja e “as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela” (Mt, 16, 18).