Primeira leitura: Eclo 35, 15b-17.20-22a
Segunda leitura: II Tm 4, 6-8.16-18
Salmo: 34
Evangelho: Lc 18, 9-14
A liturgia desse domingo convida para refletir sobre o dia a dia de quem se propôs a seguir Deus. Esse seguimento não se resume no discurso vazio e sem vida, muito pelo contrário, é desafio diário em viver a Palavra de Deus e “quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens” como ensina a primeira leitura. Por isso é bom encontrar ou se preciso, inventar uma maneira de vivenciar esse jeito de rezar aprendendo a lição da liturgia de hoje em que o Senhor não faz distinção de pessoas. É preciso diminuir as distancias entre a reza e o serviço aos empobrecidos e abandonados, muitos deles, inclusive esquecidos pela comunidade. Se a comunidade está preocupada com rezas e liturgias e não se pergunta o que faz para incluir os excluídos, essa comunidade não é seguidora de Jesus. Ela tem um bom discurso, mas não vive o que fala como demonstra o evangelho de hoje ao descrever a maneira do fariseu entrar no Templo e rezar. Oração é experiência de vida com Deus e ela brota do coração e da vivência comunitária. Oração e ação sempre andam juntas.