Comemoramos, na liturgia de hoje, a Solenidade de Todos os Santos. A data desta festa é dia primeiro de novembro, mas na liturgia, ela é transferida para o domingo seguinte. O Povo de Deus quando faz sua profissão de fé diz “CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS” para manifestar publicamente a unidade e a comunhão existente entre o Deus da Vida, aqueles que já estão na sua glória e os que ainda caminham na estrada de Jesus rumo ao céu. Por isso na leitura do Apocalipse (1ª leitura) a contemplação da grande multidão que ninguém pode contar (o número 144.000, significa isso), estão “os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14). O Cordeiro é o Cristo Ressuscitado que está sentado à direita do Pai e, de lá, nos acompanha e quer fazer de nós seus irmãos e irmãs. De fato, “desde já somo filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou” (I Jo 3, 2) ensina São João na segunda leitura. Somos, portanto, chamados à santidade. Que será plena na refeição no Reino de Deus, mas ela se inicia aqui e agora, cujos passos estão descritos no evangelho de Mt 5, 1-12, que ouviremos atentamente na eucaristia de hoje.