Primeira leitura: Eclo 15,16-21
Segunda leitura: I Cor 2,6-10
Salmo: 118
Evangelho: Mt 5, 17-37
Na liturgia do 6º domingo do tempo comum mostra as diferenças entre o Deus anunciado pelos judeus em Jerusalém no Templo e que se espalhava por toda a Judéia e Galiléia principalmente por meio dos mestres da Lei e o Deus anunciado por meio de Jesus de Nazaré. Para o Templo de Jerusalém Deus é justo e retribui a cada ação que as pessoas fazem. Se fizerem o bem recebem dele também o bem. Se fizerem o mal serão castigadas. Não é esse o rosto de Deus que Jesus revela desde o início de seu ministério. Para Jesus Deus só tinha compaixão e misericórdia. Dele não sai o castigo mas o perdão e o acolhimento. Por isso a melhor resposta ao amor compassivo e misericordioso consiste num modo de viver sincero e transparente. Esse Deus misericordioso é muito bem recebido por aquelas pessoas que se sentem desprezadas, afastadas e excluídas, por que é a alternativa que elas têm de receber ajuda e, também de se ajudarem. Assim Paulo ajuda a entender que o Deus revelado em Jesus é sempre sim, isto é, é misericórdia, esperança e vida para quem precisa, pois Deus não vive guardando o pecado de ninguém.