Primeira leitura: At 2, 14.22-33
Segunda leitura: I Pd 1,17-21
Salmo: 15
Evangelho: Lc 24, 13-35
Quem guarda a Palavra procurando vivê-la – até em seus mínimos detalhes - tem a certeza que é de Deus e está próximo dele, por sentir sua presença e ajuda ontem e hoje. Essa verdade constitui o convite da liturgia do 3º domingo da Páscoa. Na narrativa do evangelho há novamente o encontro com o Ressuscitado. Ele caminha com a comunidade, mas não é reconhecido por ela. Como aconteceu no domingo anterior com Tomé, o próprio Jesus precisa se identificar e demonstrar que está vivo entre eles. É o mesmo Jesus que caminhava com eles pela Palestina e que foi crucificado. Ele ressuscitou pelo poder de Deus. Agir como Jesus agiu é a chave para reconhecer a presença do ressuscitado e reconhecê-lo vivo, atuando e caminhando com o seu povo. Só Jesus venceu a cruz e, nela e por ela, venceu aqueles que vivem “da morte”. Ele é o Deus da vida e aquele que hoje continua vivo e atuando e, por isso nos convida a caminhar com Ele. Para guardar a Palavra é necessário substituir o medo pelo temor de Deus. O medo produz fraqueza e fuga, enquanto o temor produz ousadia e enfrentamento. Só quem ama Jesus pode ser sua testemunha como explica a 1ª leitura. São essas pessoas – ontem e hoje – por temer a Deus conseguem interpretar o primeiro testamento como fez Pedro na segunda leitura.