Primeira leitura: Eclo 27,33-28,9
Segunda leitura: Rm 14, 7-9
Salmo: 102
Evangelho: Mt 18,21-35
Neste mês da Bíblia a liturgia vem colocando diante de nós os ensinamentos revelados para oferecer orientação, correção e educação segundo os desejos do coração do Pai de Jesus. Feliz de quem tem a certeza absoluta de que a Bíblia é sua professora, sua mestra e sua instrutora. Meditando diariamente as lições bíblicas ela não se comporta como palha seca que o vento dispersa, mas tem suas raízes existenciais na Fonte da Vida. Sua vida se compara a uma árvore plantada junto ao manancial de sabedoria e que dá fruto no tempo devido e não teme as provocações e nem os revezes da vida. A leitura constante da Bíblia contribui para ajudar a perceber a verdadeira realidade onde vivemos. Contribui também para que a pessoa se conheça como de fato ela é e não com as falsas noções de si mesma como explica a carta aos Romanos na 2ª leitura. Em cada página bíblica há um desafio diferente convidando a quem se interessar para o serviço. É como se Deus tivesse dizendo: “quem quer me ajudar a servir?”. “Quem se disponibiliza para isso?” Foi por essa razão que Jesus contou a parábola do perdão das dívidas. É importante ter disponibilidade para a prática do perdão. Contudo, humanamente falando, a limitação que cada um experimenta faz dessa ordem um verdadeiro desafio.