Na liturgia do 25º domingo do tempo comum as profecias de Isaías e a Parábola da Vinha contada por Jesus no evangelho de Mateus, demonstram que o coração de Deus está voltado para as pequeninas e os pequeninos, aqueles e aquelas que desejam saber a vontade do Senhor para colocá-la em pratica. São pessoas e famílias inteiras que manifestam disposição para aprender a viver “como quem serve”. Ao viverem assim desejam contagiar outras pessoas a viver da mesma forma. E, assim, aos poucos, toda comunidade auxiliará Deus criando alternativas para incluir famílias inteiras que estão excluídas. Estão sem emprego, sem condições de saúde, sem moradia digna. Tais pessoas sabem que de nada adiante rezar, fazer sermões com palavras bonitas e, no seu cotidiano, não vivem o que rezam. São como sanfonas de fole furado, faz muito barulho não tem música para provocar sentimentos. Todas as pessoas batizadas são desafiadas por Deus a ser sal da terra e luz do mundo. Vivem na dimensão do Reino de Deus. Reino de solidariedade e justiça. Jesus deixa claro que acolher quem está excluído e procurar uma forma da vida sorrir para ela novamente é atitude de compaixão, de solidariedade e de amor. A exclusão gera a morte, a inclusão gera vida e esperança.