Primeira leitura: Êx 22,20-26
Segunda leitura: I Ts 1,5c-10
Salmo: 17
Evangelho: Mt 22,34-40
O centro da liturgia do 30º domingo do tempo comum consiste num convite para refletir sobre o seguinte questionamento: numa sociedade desigual e injusta, como a que vivemos, como viver a proposta de Jesus? Como incluir os excluídos e abandonados? Desde a primeira leitura tirada do livro do Êxodo há lembretes do Senhor como esse “não oprimas nem maltrates o estrangeiro, pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito” (Êx 22,20). Que resultados demonstram o resgate que estamos fazendo hoje retirando irmãs e irmãos de situação de morte e colocando em situação de vida? Ao menos as intenções das pastorais de onde participamos estão caminhando nessa direção? Ai está o divisor de águas para quem quer seguir o Messias. Ontem e hoje. É preciso abrir alternativas fazendo com que todos os excluídos tenham direito à participação no banquete da vida. Tenham emprego e casa. Salário digno e poder construir um futuro melhor para os seus. Amar o próximo e nos amar mutuamente é amar a Deus, pois esse amor é uma única Aliança como lembra a Carta aos Tessalonicenses “como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servir ao Deus Vivo e Verdadeiro, esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir” (I Ts 1, 9-10). Portanto, a proposta de Jesus é radical: quem dentre vós quiser ser grande seja como eu que vim “para servir e dar a (sua/minha) vida em resgate de muitos (Mc 10, 45).