Primeira leitura: Is 6, 1-2a.3-8; Salmo 137; I Cor 15, 3-8.11; Lc 5; 1-11
Segunda leitura: I Cor 15, 3-8.11
Salmo: 137
Evangelho: Lc 5; 1-11
O protagonismo que ganhamos de Deus, com o nosso batismo, é um presente para vivenciarmos na caminhada pessoal e comunitária. Cuidamos bem deste presente quando tomamos iniciativa e rejeitamos a zona de conforto, procurando os desafios, mesmo sabendo que corremos o risco da frustação. As experiências vividas por Isaias, Paulo e Pedro demonstraram como eles tomaram a iniciativa e romperam a zona de conforto por saber que tinham um papel e uma função importante. Na liturgia de hoje essas experiências podem nos instruir e ajudar a vivenciarmos o protagonismo do nosso batismo hoje, aqui e agora. A espiritualidade vivenciada por Isaias impulsionou-o a caminhar na contramão. Não combinava a santidade de Deus aclamada no Templo de Jerusalém com a vida errada e pecadora da comunidade de Israel. Por isso ele pede a Deus: “Aqui estou! Envia-me” (Is 6,8). Paulo teve tantos problemas e tantas dificuldades com o desenvolvimento do seu trabalho apostólico que ele mesmo se intitula como “abortivo”. Mas ninguém cresceu numa espiritualidade pessoal e comunitária tão engajada e comprometida como ele. Pedro ajuda seus companheiros a não terem medo, e juntos “levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus” (Lc 5,11) A primeira coisa que eles deixaram foi a zona de conforto. E nós, o que faremos?