Primeira leitura: Is 43, 16-21
Segunda leitura: Fl 3, 8-14
Salmo: 126
Evangelho: Jo 8, 1-11
Ao nos aproximarmos do Domingo de Ramos a liturgia nos prepara para o momento mais importante deste tempo da quaresma que é a celebração pascal. As três leituras de hoje prossegue a reflexão que teve inicio no domingo passado. O filho mais novo estava junto com o Pai e, só descobriu isso quando ficou longe dele. O filho mais velho que estava sempre perto do Pai não conseguiu entender e não conheceu o coração do seu Pai que é cheio de compaixão e de misericórdia. Estava perto, mas não estava junto. Ao recordar o retorno do exílio da Babilônia a primeira leitura e o salmo responsorial demonstram que o Pai das misericórdias acompanha seu povo e deseja que esse povo fique junto dele sempre, no sofrimento e no contentamento. O Paulo mostra na segunda leitura que aprendeu a estar junto da cruz de Cristo. E, por causa dela, como o próprio Jesus ele perdeu tudo para conseguir “conhecer a Cristo”. Essa é a grande questão que a liturgia nos coloca nesse domingo que antecede o início da Semana Santa: o seguimento de Deus que fazemos é falso ou verdadeiro? O modo como vivemos nossa fé em Jesus nos faz ficar perto dele ou nos faz viver junto dele? Será que na nossa mão também sobrou alguma pedra?