Primeira leitura: II Rs 12,7-10.13
Segunda leitura: Gl 2, 16.19-21
Salmo: 31
Evangelho: Lc 7, 36-8,3
A liturgia do 11º domingo do Tempo Comum coloca a trajetória de Davi, de Paulo e da mulher que banhou os pés de Jesus com perfume. Todas elas servem para provocar reflexão sobre a graça santificadora de Deus e o pecado destruidor do mundo. O ser humano vive entre essas duas realidades desde Caim e Abel. São trajetórias que demonstram a escolha que, diariamente é feita. Graça é estar a serviço de Deus, do outro e viver como aquele que serve. Pecado é indiferença diante do Projeto de Deus, quando se concluir que só rezar basta. Isso é querer enganar a Deus e a si mesmo. Pecado é indiferença diante do outro fazendo valer o famoso ditado popular que diz: “quem puder mais que chore menos”. Pecado é indiferença em relação a si quando a pessoa se convence de que ela não pode mudar o mundo. A primeira leitura mostra Davi se arrependendo do que fez e implora a misericórdia do Senhor. Ele quer passar da morte para a vida, do pecado para a graça. A segunda leitura Paulo fala aos gálatas e a nós hoje que na cruz Jesus destruiu toda a força do pecado e abriu os caminhos da graça santificadora para quem nele crer. Essas duas formas de viver aparecem no evangelho tendo como centro das atenções o convívio humano ao redor da mesa: o fariseu fechado no seu próprio mundo é indiferente à realidade dos que o cercam. A mulher é servidora e diaconisa missionária, pois, sua maneira de viver demonstra que está junto de Deus.