Paróquia N.S.R. Fátima
Paróquia
Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Presidente Prudente - SP
» ANO DA MISERICÓRDIA
15/03/2016
Fonte:Valdomiro Alcantara
ANO DA MISERICÓRDIA
JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
ANO DA MISERICÓRDIA

O Papa Francisco, na Bula “MisericordiaeVultus”(O rosto da misericórdia), nosapresenta uma reflexão teológica e bíblica, que deve transformar-se em ação, sobre o tema da Misericórdia, fazendo referênciasaos dois Testamentosda Bíblia e àmisericórdia como missão da Igreja e do Cristão. Ele que nos convidou várias vezes a “deixar-se surpreender por Deus” surpreendeu a todos com o anúncio do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, que coincide com o cinquentenário do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II. Portanto o Papa reveste este Ano Santo de um significado especial, encorajando a Igreja e os cristãos aprosseguirema obra iniciada no Concílio Vaticano II.
Segundo o PapaFrancisco, há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na Misericórdia de Deus,para nos tornarmos nós mesmos “sinais eficazes do agir do Pai.” O Jubileu Extraordinário da Misericórdia será um tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos Cristãos. A Igreja que tem a missão de revelar o mistério do Amor Divino, acima de tudo éobra da Graça e da Misericórdia de Deus e não de convenções e decisõeshumanas. A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém.
O Papa Francisco coloca como uma das marcas desse Ano Santo extraordinário a busca da reconciliação com Deus e com o próximo. Condição para se ter a verdadeira paz. Portanto a revalorização do Sacramento da reconciliação edo perdão faz parte das grandes metas desse Ano Santo. A Misericórdia precisa ser acolhida como um dom de Deus, “rico em Misericórdia” (Ef. 2,4), mas também deve ser uma característica constante na vida cristã, que é uma peregrinação rumo à meta desejada. E é Jesus que revela a Misericórdia de Deus: “Sede misericordiosos, como vosso Pai celeste é misericordioso” (Lc. 6-36).
O SenhorJesus nos indica as etapas da peregrinação para atingirmos estas metas: “Não julgueis e nãosereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.Dai e ser-vos-á dado:uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço.A medida que usardes com os outros será usada convosco” (Lc 6,37-38). Neste Ano Santo façamos a experiência de abrir o nosso coração paraaqueles que, nas mais variadas periferias existenciais,foram excluídos pelos valorescapitalistas, para as situações de pobreza e sofrimento que muitos vivem, para as feridas gravadas na carne de muitos que já não têm voz, porque o seu grito foi esmorecendo e se apagou pela nossa indiferença e falta de uma ação cristã.
O Jubileu incluio ano daindulgência, que no Ano Santo da Misericórdia adquire uma relevância especial. No Sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas a sensação negativaque os pecados deixam nos nossos comportamentos e pensamentos permanece. Deus,na sua infinita Misericórdia, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado para que ele haja com caridade e cresça no amor, em vez de recair no pecado.
Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender e cativarpor Deus, pois Ele nunca se cansa de escancarar a porta do Seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a Sua vida.Roguemos à Maria, Mãe da Misericórdia, que nos acompanhe nesta jornada.
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