Paróquia N.S.R. Fátima
Paróquia
Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Presidente Prudente - SP
» ANO MARIANO – 2017
01/04/2017
Fonte:CNBB
ANO MARIANO – 2017
Para celebrarmos a grande solenidade dos 300 anos do encontro da imagem milagrosa de nossa Mãe celestial pelos três pescadores, no Rio Paraíba do Sul. A imagem da Imaculada Conceição encontrada em 1717 foi chamada, pelos devotos com o carinhoso nome, de Nossa Senhora Aparecida, que deu o nome à cidade de Aparecida do Norte.
Mas conforme disse Dom Raymundo Damasceno Assis: “O Ano Jubilar Mariano não é simplesmente um ano de recordação de um acontecimento histórico, mas um tempo de preparação para a celebração de um grande evento da nossa fé, que procura resgatar as principais dimensões deste fato tão singelo e surpreendente que foi o encontro de uma imagem partida em dois pedaços, em dois lances de rede, em lugares próximos um do outro, pelos três pescadores”.
A propósito disso, afirmou o Papa Francisco: “Primeiro o corpo, depois a cabeça, em seguida a unificação do corpo e cabeça: a unidade. Aquilo que estava quebrado retoma a unidade. O Brasil colonial esteve dividido pelo muro vergonhoso da escravatura. Nossa Senhora Aparecida se apresenta com a face negra, primeiro dividida, mas depois unida, nas mãos dos pescadores. Em Aparecida, desde o início, Deus dá uma mensagem de recomposição do que está fraturado, de compactação do que está dividido. Muros, abismos, distâncias ainda hoje existentes estão destinados a desaparecer. A Igreja não pode descuidar esta lição: ser instrumento de reconciliação”.
Todas as Dioceses do Brasil, desde 2014, se prepararam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, inclusive à nossa Diocese de Presidente Prudente. A imagem percorreu cidades e periferias, nos lembrando que os pobres e abandonados são os prediletos do Coração Misericordioso de Deus e do Coração maternal de Maria, nossa Mãe.
Neste Ano Jubilar Mariano temos, também, o privilégio de comemorar o primeiro Jubileu da aparição de Fátima. Entre as aparições marianas, talvez, a mais conhecida e profética foi a de Nossa Senhora de Fátima, Padroeira da nossa Paróquia.
No dia 13 de maio de 1917. Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na igreja de Aljustrel, lugarejo de Fátima, foram pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria. Após um clarão de relâmpago, num céu luminoso e sereno, sobre uma azinheira de metro e pouco de altura e envolta em nuvens, apareceu-lhes uma mulher.Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era:“uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa como um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Depois desta aparição a mulher lhes disse: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem; que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
Maria não é somente o nosso modelo, mas estamos convictos que Ela intercede por nós, dando-nos força e capacidade para realizarmos nossa missão de cristãos, no seguimento ao Evangelho e à Igreja, para que através de nós aconteça a transformação e a ressureição da humanidade de forma espiritual, social e materialmente.
No Novo Testamento, não somos nós, mas o próprio Deus, que através do anjo Gabriel a saúda, dizendo: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendito é o fruto do teu ventre, Jesus” (Lc.1,28s). Isabel a reconhece como a Mãe do Salvador. “Donde me vem a honra de receber a Mãe de meu Salvador” (Lc.1,43), como profetiza que Maria “seria a bendita de todas as gerações” (Lc.1,48).Foi o próprio Cristo Quem a entregou como a Mãe de toda a humanidade ao pé da cruz nos momentos finais de sua vida: “Mãe, eis aí teu filho, filho eis aí tua Mãe” (Jo.19,26).
No Antigo Testamento, Maria é a Virgem que os profetas anunciaram que haveria de conceber e dar à luz um Filho, cujo nome é Emanuel (cf. Is 7,14; Mq 5,23).
No Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI declarou solenemente que: "Para glória da Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima “Mãe da Igreja”, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima; e queremos que com este título suavíssimo seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão".
Às vezes os nossos irmãos evangélicos nos chamam de idólatras, por causa do nosso culto e amor a Nossa Senhora, mas nós sabemos que Cristo é o único Mediador e Salvador. “A missão materna de Maria não diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência. Favorece a união dos fiéis com Cristo”. (Lumen Gentium)
O Divino Filho de Maria Santíssima sempre ouve os rogos de sua Mãe. Maria Mãe nossa, que é também a Mãe de Jesus que estará conosco em nosso último dia. Assim sendo, nada melhor que a termos como advogada. Aquela que nos obterá toda espécie de graças para chegarmos bem diante do supremo Juiz.
Através da devoção a Maria chegaremos até o Cristo. Ela nos dá seu exemplo e nos mostra o caminho:“Fazei tudo o que Ele vos disser”
Que este Ano Jubilar seja para todos nós tempo de conversão. Que a Virgem seja o exemplo que devemos imitar, para vivermos o Ano Mariano, reforcemos nossa piedade e amor para com a Mãe Cristo, Mãe da Igreja e nossa Mãe.
O Papa Francisco anunciou, no reconhecimento do ano jubilar Mariano em curso no Brasil, a concessão da indulgência para aqueles que “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade” visitarem na forma de peregrinação a Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país.
Paróquia Nossa Senhor do Rosário de Fátima - 2024